O termo samurai corresponde à
elite guerreira do Japão feudal. Na época dos xogunatos, a posição do samurai
consolidou-se como um grupo seleto da sociedade. As armas e armaduras que
usavam eram símbolos de distinção e a manifestação de ser um samurai. Porém
para armar um samurai era necessário mais que uma espada e uma armadura. Parte
de seu equipamento era psicológico e moral; eram regidos por um código de honra
muito precioso, o bushido (caminho do guerreiro), no qual a honra, lealdade e
coragem eram os princípios básicos. A espada era considerada a alma do samurai.
Todo bushi (nome da classe dos samurais), portava na cintura duas espadas, o
katana (espada longa) e wakisashi, essas espadas eram o símbolo-distintivo do samurai.
A História dos Samurais
Partindo de uma origem modesta,
como soldados de milícia e guardiões da corte imperial, os samurais tomaram
efetivamente o poder no ano de 1185. Totalizando à essa época, cerca de 6% da
população japonesa, os samurais ('aquele que presta serviços') floresceram numa
sociedade feudal em que se garantia lealdade a um chefe guerreiro necessitado
de soldados para proteger e expandir seus domínios. Antes, o imperador estava
no topo da cadeia de vassalagem no Japão. Porém, com a ascensão dos samurais, o
imperador tornou-se figura decorativa. O xogum detinha o controle máximo. As frequentes
guerras entre clãs, todavia, minavam seu poder. À medida que foi se alterando a
configuração dos conflitos armados, sua postura modificou-se. Os samurais
começaram como cavalheirescos guerreiros equestres, mas, com a crescente
rivalidade entre os clãs, diante de exércitos cada vez maiores, passaram a ser
treinados no combate corpo a corpo. Em sua versão final, durante os
250 anos de paz com os xoguns da era Tokugawa, muitos guerreiros samurais,
viraram aristocratas ociosos, instalados no topo de um rígido sistema de
classes. Em primeiro, vinha o samurai ou bushi, a classe mais alta, somente
esta podia portar duas espadas; Em seguida, os fazendeiros, que chegavam a dar
60% das safras de arroz, medido em unidades chamadas koku (200 litros), aos
samurais; Os artesãos, terceiro lugar nas classes, davam roupas, espadas,
armaduras e saquê; Por último, os comerciantes, marginalizados pela elite,
ocupavam o mais baixo estrato. Suas habilidades militares decaíram e eram suplantados em
riquezas por muitos comerciantes. Até que no fim dos anos 1860, as forças leais
ao imperador, incluindo samurais descontentes, 'derrubaram' a outrora indômita
classe guerreira.
O Samurai

Nos campos de batalha assim como
em duelos, os combatentes enfrentavam-se como verdadeiros cavalheiros. Na
batalha, um guerreiro costumava galopar até a linha de frente inimiga para
anunciar sua ascendência, uma lista de feitos pessoais, bem como as façanhas do
seu exército ou de sua facção. Depois de encerrada tais bravatas é que os guerreiros
atacavam-se. O mesmo acontecia num duelo. Antes de entrar em combate, os
samurais se apresentavam, reverenciavam seus antepassados e enumeravam seus
feitos heroicos para depois entrarem em combate.
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